terça-feira, 22 de junho de 2010

A deturpação (ou não) da massificação cultural

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Um trabalho solicitado pelo meu professor da disciplina "Pensamento Contemporâneo", sobre a análise crítica de alguns textos da autora Marilena Chaui, me chamou muito a atenção e me colocou a refletir algumas questões tão atuais e artificialmente ingênua, por isso decidi compartilhar meu pensamento á respeito desses textos denominados: "Destruição da Autonomia do Pensamento e das Artes: Indústria Cultural; e Os meios de Comunicação" (http://www.scribd.com/doc/15054322/TEXTO13Industriacultural)

Para iniciar a explicação do meu desenvolvimento crítico em relação ao texto acima, eu começo separando os dois termos: “Destruição da Autonomia do Pensamento e das Artes” do outro termo: “Indústria Cultural”, você deve estar se perguntando o por quê da minha separação, pois para Chaui, é quase tudo uma coisa só, mas não para mim, ao meu ver existem dois conceitos diferentes em relação ao tema abordado neste texto.
Em primeiro lugar não vejo “A destruição da autonomia do pensamento E das artes”, eu vejo: “A destruição da autonomia (ou não) do pensamento EM RELAÇÃO ÁS Artes” . As artes não foram destruídas, elas apenas foram copiadas, multiplicadas, (na maioria das vezes de maneira errôneas, concordo) então são as pessoas que cada qual com sua “autonomia de pensamento” é quem decide se quer um original ou uma cópia, ou muitas vezes a questão nem é querer escolher mas sim PODER escolher, ou pior, eu penso até que não seja nem questão de querer ou poder mas sim de, saber, conhecer ou reconhecer os verdadeiros valores das verdadeiras obras de artes, então se as pessoas desconhecem essa diferença é culpa da Indústria Cultural? Do capitalismo selvagem? Não em minha opinião.

Para explicar melhor o “porque” não penso que a falta de reconhecimento da arte não seja culpa do capitalismo, dissertarei agora sobre o meu conceito em relação á Indústria Cultural. Discordando de Walter Benjamim, (segundo suas citações no texto de Chaui), e até de Theodor Adorno e Max Horkheimer (em relação aos seus conceitos sobre Indústria Cultural), não acredito que existam “regras” no mercado capitalista, eu acredito em “progressos”, “avanços” e “desenvolvimentos” e isso ocorre desde sempre é a lei do universo. Fala-se em “capitalismo” como se ele tivesse surgido do nada, acredito que não foi bem assim que aconteceu, eu penso que desde que o mundo é mundo o capitalismo sempre existiu.

O consumismo desenfreado e compulsivo é que leva as pessoas à não se importarem com o valor real das artes e não o capitalismo em si, caso contrário de que a sociedade viveria já que a grande maioria da população trabalha com o sistema capitalista direta ou indiretamente. Particularmente conheço países capitalistas cujos as populações não entram nesse jogo do objeto de desejo “custe o que custar”. Como isso é possível? Eu só tenho uma reposta para culpar o consumismo exacerbado e banal, pois para mim vai muito além da Indústria Cultural, eu diria que minha resposta é: A educação (ou falta dela).

Em minha opinião, se os governantes de toda e qualquer sociedade seja ela onde for, dessem mais valor á educação que oferecem por obrigação (apesar de insistirem em dizer que é gratuito) á população, as coisas poderiam se um pouco diferentes. Se as escolas, desde o maternal que fosse, implementassem a cultura das artes em suas disciplinas, talvez as pessoas crescessem de maneira menos “alienadas” ou que não se permitissem “destruir a autonomia de seus pensamentos” como insiste em dizer Chaui.

Mas infelizmente esse privilégio (que deveria ser um direto por natureza) é de uma minoria da sociedade que só conseguem adquirir, devido á suas condições de classes (financeiras) elevadas, quando os pais investem em escolas e aulas particulares e as crianças tem oportunidades de conseguirem diferenciar o bom do banal.

As transmissões “massificadas” dos meios de comunicação também são conseqüências da lei da natureza, como já expliquei anteriormente. No mundo atual as pessoas não possuem mais tempo e muito menos paciência para que os meios de comunicação possam se dar o luxo de exibir noticiários e programações em geral como seria o ideal. O que acontece se uma notícia é mal interpretada por falta de detalhamento de cena e/ou declarações, também é resultado da educação recebida de cada um, a maneira com que a criança aprende a enxergar o mundo é como ela vai ser sempre, se desde pequena ela não tem o direito de desenhar o sol quadrado porque a professora a obrigou a o fazer redondo (“porque o sol é redondo e pronto e acabou”), como é que futuramente essa criança vai se sentir no direito de se indagar, questionar, duvidar e tentar achar outra teoria sobre as idéias que lhe serão apresentadas?

Em sumo, eu penso que é sempre muito mais fácil derrubar culpas e/ou conseqüência de coisas que não deram ou estão dando certo, em uma pluralidade, generalizando causas e efeitos pequenos (mas que possuem importância singular e extrema), culpar a indústria cultural, os meios de comunicação, sobre “comportamentos superficiais e em série” é um meio hostil de se acovardar diante de fatos que vão muito além de acontecimentos de extratos da massa.

Um quadro do movimento cubismo olhado de longe, por exemplo, muda totalmente sua figura e seu sentido quando nos aproximarmos para reparar cada detalhe de perto...Vale a pena pensarmos um pouco mais sobre isso.




Sukaine Hussein Hejaije.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

WHAT MORE CAN I GIVE?


As pessoas as vezes me perguntam: porque eu amo tanto Michael Jackson? o que ele tinha além da dança e da voz que me impressionava tanto a ponto dessa paixão se tornar tão forte e inapagável mesmo com tanto tempo? Bem eu sempre digo que o que mais me impressionava no Michael além da sua arte que esta fora de questionamento, era simplesmente seu coração.

A maneira com que ele se preocupava em espalhar sua mensagem acima de qualquer ganho ou glória, sua mania de querer salvar o mundo que sempre colocou em xeque seu comportamento ingênuo e paupável, sua missão virou um mártir, o qual ele nunca desistiu de lutar, e o mais impressionante, a luta nunca foi por ele, e sim pelos outros, por pessoas que ele nem se quer um dia conheceu, por pessoas que o repudiavam, mas ele seguia dizendo: - Quero continuar a mensagem que Jesus veio trazer à terra e não vejo por que não querer ser igual a ELE se tudo que ELE, queria é que fossémos igual a ELE: - "Amai ao seu próximo como a sí mesmo" - "Ninguém vem ao pai, se não por mim".

Era só isso que Michael estava tentando fazer, amar aos outros como a sí e chegar até o PAI, através de mensagem do FILHO.

Uma mensagem de amor.

Por isso em resposta as pessoas que insistem em me perguntar porque eu o amo tanto, deixo aqui mais um vídeo, letra e tradução, para que o próprio Michael responda por mim.



Sras e Sres: - What More Can I Give?



Oh baby
Não não não não não não

Quantas pessoas terão de morrer antes que possamos tomar uma posição?
Quantas crianças terão que chorar antes de tudo o que podemos nós fazer?
Se enviar o seu amor é tudo que você pode dar
Para ajudar a viver uma vida

Quantas vezes podemos virar a cabeça e fingir que não podemos ver?
Curar as feridas da nossa terra quebrado
Somos uma família global
Basta enviar suas orações
É algo que você sinta
Ajudar a cicatrizar

O que tenho que posso dar?
O que tenho que posso dar? (me diga)
O que tenho que posso dar? (yeah yeah, oh oh)
Para amar e para te ensinar
Para segurar a necessidade e você (segure a necessidade e você)
O que mais eu posso dar? (mais eu posso dar, sim)

Agora vamos todos fixar os nossos medos e chegar e fazer um pacto
Mostrando o amor que ela está nos nossos corações
Vamos trazer de volta salvação
Basta enviar o seu amor tem o poder de curar
Portanto, vamos todos dar

O que tenho que posso dar?
O que tenho que posso dar? (não é muito para dar, só um pouco)
O que tenho que posso dar? (todos devem ser uma parte dela)
Para amar e para te ensinar (ensinar você)
Para segurar e que precisamos de você
O que mais eu posso dar? (dar, oh oh oh)

Diga as palavras
Vou estabelecer-me no chão para você
Basta ligar para o meu nome
Eu sou seu amigo
Veja, então porque é que eles mantêm nos ensinar
Esse ódio e crueldade?
Devemos dar uma e outra vez

O que tenho que posso dar?
Devemos dar uma e outra vez
O que tenho que posso dar?
Oh meu Deus, oh meu Deus (o nosso amor)
Para amar e para te ensinar
Para segurar e que precisamos de você
O que mais eu posso dar?

O que tenho que posso dar? (aah ah ah)
O que tenho que posso dar? (dar a você, dê a você)
Para amar e para ensinar-lhe (o nosso amor)
Para segurar a necessidade e você (oh oh oh)
O que mais eu posso dar?

O que mais ...
O que tenho que posso dar? (... Posso dar)
O que tenho que posso dar? (Eu quero dar-lhe, dá-lhe)
Para amar e para ensinar a você (ooh yeah)
Para segurar e que preciso de você (ooh yeah)
O que mais eu posso dar?

O que tenho que posso dar?
Queremos dar a você (aah aah ah)
O que tenho que posso dar?
Para segurar e esconder você (oh não)
Para amar e para a necessidade que você
O que mais eu posso dar?

O que tenho que posso dar?
O que eu tenho, o que eu tenho (dizer suas orações)
O que tenho que posso dar? (mostrar o quanto você sente)
Para amar e para ensinar-lhe (a amar você, para ensinar a você)
Para segurar a necessidade e você (para manter você, precisar de você)
O que mais eu posso dar? (o que mais)

O que tenho que posso dar?
O que eu posso dar, me diga o que eu posso dar?
O que tenho que posso dar?
Para segurar e esconder-lhe
Para amar e para a necessidade que você
O que mais eu posso dar?
(O que mais eu posso dar?)

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xBrfRoZn-5E

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

LULA E O IRÃ

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Eu ás vezes não consigo entender os brasileiros...se vangloriam pelo Brasil ser um país amistoso, que aconchega a todos, livre de guerras cívis e internacionais e no entanto parecem procurar sarna para se coçar.

Não votei no Lula, não concordo com muitas coisas em seu governo e também não sou petista, mas sejamos coerentes...o presidente Lula teem sido intensamente criticado pela posição (ou falta de) em relação ao anúncio do presidente do Irã Mahmou Ahmad Nijad sobre a intensão de aumentar a produção de urânio em 20%. É verdade que vindo de um país árabe e com razões de sobra por um sentimento de vingança, dá uma certa desconfiança e por que não dizer até um medo, de que as suspeitas sobre a fabricação de bomba nuclear se confirmem.

No entanto é justamente por esse motivo que eu entendo o nosso presidente, já parou para pensar, se de fato as desconfianças mundial venha a se confirmar e o Irã decida (Deus nos livre) fabricar o tal ataque nuclear, acham mesmo que ele (como qualquer outro país nessa posição) pouparia os países opositores á ele e/ou a seu governo???

Meus amigos, neste caso é bem melhor permanecer quietinho, por motivos óbvios (ou pela reação do povo brasileiro, não tão óbvios assim), o pior é que o Lula nem pode se manifestar e se defender, porque se o Sr. Nijad ouve uma declaração do tipo: "- Companheiros e companheiras, entendam que é melhor a gente ficar quietinho para a gente não ser atacado, ou vocês acham que eu "apoio" o presidente iraniano pelo seu lindo narigão?..." imaginem o que ele não faria com tanta potência "em mãos".

É melhor a gente fiar quietinho e mantermos nossa posição diplomática, para podermos continuar a cantar tranquilamente à canção: "Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza..."